Leila diz que coloca o animal deitado e canaliza a lâmpada da cor ideal para ele. “O animal que está precisando de energia precisa da cor laranja, por exemplo. A cor verde é a cor da saúde. Um animal muito agitado precisa da cor azul”, explica. A utilização das cores já acontece a mais de um ano na Coprovida e é uma iniciativa dos próprios veterinários, que adicionaram mais essa medida para o bem estar de seus pacientes.
O cachorro Leão, de cinco anos, chegou na Coprovida muito debilitado. O dono disse aos veterinários que notou que o animal estava passando mal durante a noite. Depois de diagnosticado, os profissionais descobriram que Leão tinha sido envenenado. Além da medicação, ele entrou no soro imediatamente e recebeu luzes verdes para seu reestabelecimento. A veterinária Magda Regina, que acompanha os animais durante as terapias, acredita que é preciso aliar a medicação e os métodos alternativos. “Apenas a luz não salvaria a vida dele. Mas é um auxílio. Às vezes tem que entrar com remédio mesmo”, afirma.
Já o reiki está começando a ser utilizado pelos profissionais. A mãe de uma das veterinárias realiza esse tipo de terapia em humanos e em animais na capital paulista de forma particular, e indicou para Leila um curso de reiki direcionado aos animais, já que tem notado que a energia aliada ao tratamento tem trazido bons resultados para os pacientes. Depois dessa qualificação, a coordenadora começou a implantar a prática em Santos. “A gente faz uma mentalização, uma espécie de relaxamento. Cada um tem o seu jeito. Você concentra energia nas mãos e por meio da imposição de mãos você transmite essa energia para o animal. Uma energia cósmica. Você é só o veículo”, explica. Apesar de dominar a técnica, Leila ainda passará por outras aulas de aprofundamento para instalar definitivamente o método na coordenadoria.
Foto: Reprodução
Fonte: G1 - http://agroba.se/N2FGLp